10 de Fevereiro de 2021

A empresa nacional que presta serviços para empresas de criação de salmão participou de um seminário sobre o uso de Bolhas Ultrafinas (BUF) no setor.

Para os representantes da Kran, “a aquicultura é uma das indústrias mais importantes a nível mundial e a sua gestão será, sem dúvida, decisiva no futuro para alimentar um planeta cada vez mais sobrepovoado de forma saudável”.

Sob essa premissa, na semana passada, a empresa se apresentou em um Seminário sobre os usos de Bolhas Ultrafinas (BUF), onde foram expostas palestras técnicas e cases de aplicação na indústria aquícola, enfatizando o caso do Kran na recuperação do fundo do mar no Estreito de Magalhães. A palestra foi apresentada pelo Dr. Takeshi Matsunaga, da cidade de Osaka, Japão.

Sobre a apresentação, Jaime de la Cruz, gerente geral da Kran, empresa do grupo DLC, disse à Salmonexpert que “é um orgulho tremendo. Nos acostumamos a olhar para os países estrangeiros como os pioneiros da tecnologia e da inovação. Mas agora, ter a possibilidade de participar de uma conferência mundial em que um respeitado cientista de Osaka apresenta o caso do Kran – os chilenos que estão devolvendo os ambientes marinhos ao seu estado natural na Região de Magallanes – nos enche de motivação para continuar inovando em soluções que permitam a continuidade das atividades produtivas, mas sempre priorizando o estado natural do ecossistema.”

Validação no Chile

Para Jaime de la Cruz, o mais relevante é que o mundo do BUF foi desenvolvido desde a sua criação e aperfeiçoado principalmente pelo Japão, e atualmente “eles voltaram sua atenção para os resultados que Kran está obtendo do Chile, permitindo-lhes demonstrar o que a teoria lhes sugeriu nessas duas últimas décadas de descobertas”.

É por isso que a Kran foi integrada como membro coadjuvante da FBIA (Fine Bubble Industries Association) há alguns anos, e é uma das 79 empresas certificadas por esta organização. Apenas seis estão localizados fora do Japão.

O Japão, tal como o Chile, “é um país muito dependente dos recursos marítimos tanto para o consumo local como para a exportação, pelo que o nascimento destas sinergias é o resultado do bom trabalho e visão de ambas as partes sobre a importância de aplicar tecnologias disruptivas e comprometidas com um futuro muito mais em sintonia com o ambiente”, instituiu o Executivo.

“Depois de anos de pesquisa e investimento, esses bons resultados estão sendo obtidos da ciência para a indústria, e da indústria para a ciência; em um sistema de feedback que dia após dia descobre novas aplicações e métodos para contribuir tanto na indústria aquícola quanto em muitas outras”, concluiu De la Cruz.

 


 


FONTE:

Especialista em Salmão